segunda-feira, 29 de abril de 2019

PILHAS, SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO - RELATÓRIO DE FÍSICA

PILHAS, SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO

Colégio Estadual Professor Edilson Souto Freire – CEPESF
 E-mail: 3cepesf2019am@gmail.com
  
Emanuel Silva – aluno da rede estadual  
Diana Queiroz – aluna da rede estadual  
Dandara Brisa – aluna da rede estadual 
George Oliveira – aluno da rede estadual 
Luany Victória – aluna da rede estadual 
Lyvia Almeida – aluna da rede estadual 
Kleber Albuquerque – aluno da rede estadual 
Ellen Camile – aluna da rede estadual 
 Samuel – professor da rede estadual  

Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo enfatizar a importância e a história das pilhas, como também apresentar um protótipo fabricado a partir de materiais de simples uso social. A partir deste protótipo será possível compreender alguns processos físico-químicos específicos da área de eletricidade, em Física. O método aqui utilizado será simples, com conceitos aplicados para a total compreensão de todos. Hoje em dia (com a grande extensão que a tecnologia propiciou) o uso da energia elétrica, química e mecânica tornou-se primordial para a maioria das tarefas humanas, como no uso da TV (com o controle remoto, entre outros), para a ligação de alguns outros equipamentos eletroeletrônicos como caixas de som, rádios, brinquedos e outros. Com isso, se torna perceptível a influência e a utilidade das pilhas, o que torna este estudo importante para uma melhor compreensão do mundo globalizado. Por fim, a grande novidade deste trabalho é que as pilhas que serão utilizadas são de origem distinta das industriais (as quais podemos obter no mercado), contribuindo assim para um novo olhar da realidade, estimulando a pesquisa científica, o trabalho árduo e, com isso os provenientes erros, que serão importantes para o acúmulo de novas aventuras e novos conhecimentos.

Palavras-chave: importância. história. pilhas. protótipo. eletricidade. energia.  Introdução

1.1 Do ponto histórico das pilhas:
A história das pilhas começa com um anatomista italiano chamado Luigi Galvani (1737-1798), no ano de 1786, no momento em que Galvani dissecava uma rã (inicialmente morta), seu assistente encosta, por acidente, a ponta de seu bisturi (instrumento cirúrgico, usado em incisões) em uma das coxas da rã, gerando assim uma contração no tecido muscular da rã. Galvani observou que os metais (o do bisturi e o qual ele utilizava no experimento) quando em contato com a rã resultava em uma geração de energia elétrica, onde os metais eram apenas condutores elétricos e que a energia estava contida no corpo da rã, teoria da qual foi denominada de “eletricidade animal”. Com o passar do tempo foi percebido que tal teoria estava incorreta e, o físico, também italiano, Alessandro Volta (1745-1827) dedicou-se a explicar de modo correto e científico o que realmente estava ocorrendo, ele concluiu que era o oposto do que Galvani tinha proposto, a rã é que era a condutora da energia e os dois metais distintos eram que geravam a corrente elétrica, para que ele pudesse comprovar suas experiências, em 1800 Volta confeccionou a primeira pilha de oxirredução da história (figura 1), da qual era constituída de discos de zinco (Zn), cobre (Cu) e, um disco de feltro com ácido sulfúrico. (FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "História das pilhas"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/historiadas-pilhas.htm>. Acesso em 18 de abril de 2019.).
Volta empilhou estes três discos sucessivamente, como pode ser observado na imagem abaixo:


  figura 1
Fonte: (FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "História das pilhas"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/historia-das-pilhas.htm>. Acesso em 18 de abril de 2019.)

Somente depois de algum tempo um outro estudioso conhecido como Daniell fez um experimento onde utilizou dois recipientes, em que um continha uma placa de zinco em uma solução de sulfato de zinco (ZnSO4(aq) ) e no outro uma placa de cobre numa solução de sulfato de cobre (CuSO4(aq)), os dois recipientes foram conectados por um tubo de vidro com uma solução de sulfato de potássio (K2SO4(aq)) e com lã de vidro em suas extremidades, no final ele interligou as duas placas (Zn e Cu) com um fio condutor na parte externa e adicionou uma lâmpada para indicar a passagem de energia elétrica (figura 2). O funcionamento da experiência de Daniell é bem simples, o zinco tem mais propriedades de se oxidar (perda de elétrons), tornando-se assim o polo negativo, enquanto que o cobre tem mais propriedades para a redução (ganho de elétrons), ficando assim como polo positivo, os elétrons que saem do zinco (polo negativo) vão sendo transportados através do fio condutor para o cobre (polo positivo), com isso, gera-se uma corrente elétrica (fluxo de elétrons), e é o que faz a lâmpada acender. Os íons cobre da solução recebem os elétrons e transformam-se em cobre metálico que se deposita sobre a lâmina de cobre. Daniell realizou tal experimento para ilustrar como ocorria a geração da corrente elétrica (FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "Pilhas"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/pilhas.htm>. Acesso em 18 de abril de
2019).                                                                                                                                                                             
Abaixo pode-se observar uma imagem que melhor retrata a experiência de Daniell:



  figura 2
Fonte: FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "Pilhas"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/pilhas.htm>. Acesso em 18 de abril de 2019.

As pilhas que são utilizadas atualmente (figura 3) possuem o mesmo princípio de funcionamento que as anteriores, diferentes apenas em alguns compostos, as principais pilhas atuais são de dois tipos: as alcalinas, que possuem como eletrodo negativo o zinco (Zn) e como positivo uma barra de grafite ao centro, e em sua volta dióxido de manganês (MnO2), carvão em pó (C) e uma pasta úmida contendo hidróxido de potássio (KOH). E as pilhas ácidas que possuem no geral a mesma composição, distinguindo-se apenas no conteúdo da pasta úmida, da qual encontra-se o cloreto de amônio (NH4Cl), o cloreto de zinco (ZnCl2) e água (H2O). 


figura 3
Fonte:  FOGAçA,  Jennifer  Rocha  Vargas.  "Pilhas";  Brasil  Escola.  Disponível  em  <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/pilhas.htm>. Acesso em 18 de abril de 2019.

1.2 Materiais
Os diversos materiais (figura 4) que serão utilizados (para a elaboração do protótipo de uma pilha) são de simples obtenção e manutenção, como se pode observar na imagem abaixo:


Como se pode ver, o recipiente que é utilizado é um tubete plástico que irá servir de local para introduzir a solução da qual se denomina eletrólito (neste estudo serão vistos três eletrólitos, água sanitária; vinagre; água e sal). Também é perceptível a presença de dois metais dos quais são: o alumínio (Al) e o cobre (Cu), que irão ocupar como posição o polo negativo e o polo positivo, respectivamente; outro material que se faz presente também é um fio de cobre obsoleto (sem uso) que terá um papel fundamental servindo de sustentação para a pilha. Para as experimentações futuras será necessário o uso de fio de cobre (cerca de 2m) para a realização correta e completa dos circuitos que serão em breve vistos, alguns LEDs também serão de extrema importância para se obter o resultado esperado, equipamentos de manutenção (opcionais) serão utilizados para realizar algumas práticas, assim como um alicate (para poder efetuar o perfeito encaixe dos fios), e um estilete (especial para desencapar os fios). 
Procedimento experimental
2.1 Elaboração
Para a elaboração da pilha é necessário que antes de tudo possua-se todos os materiais já descritos acima. Num primeiro momento é necessário ter em mãos o tubete plástico e, em seguida será necessário a realização de dois furos na tampa do mesmo (figura 5), lembrando que um furo deve ser redondo (da espessura do fio de cobre) para se encaixar o fio rígido e, o outro como uma linha fina para assim passar o filete de alumínio, o ponto chave aqui é realizar os furos com cautela, para que não saiam maiores do que o fio de cobre e o filete de alumínio, caso isso ocorra será necessário o uso de cola (three bond, cola quente ou outra) para a vedação da parte aberta do furo, lembrando-se que este último ponto só se faz necessário visando o foco num melhor desempenho da pilha.
   figura 5
Fonte: elaborado pelos alunos
Em segundo lugar, deve-se ir em busca de um fio de cobre rígido, com ele em mãos basta retirar a capa protetora de plástico (por completo) e analisar um tamanho que seja um pouco maior (cerca de 5cm) do que o tubete, este excesso de tamanho servirá para criar o caracol (figura 6) no fio, lembrando também que o fio deve tocar a base do tubete e ultrapassar a tampa do tubete (figura 4).
   figura 6
Fonte: elaborado pelos alunos
Logo em seguida a busca é por alumínio (para este protótipo foi utilizada uma latinha de cerveja), após obtê-lo basta recortar (com o uso de um estilete) no formato de uma vela com um pires (figura 7) e, é necessário compreender que a parte fina e reta do alumínio deve estar de acordo com o tamanho do furo na tampa do tubete. Depois de recortado, o alumínio, deverá ser lixado (com esponja de aço) para assim facilitar o fluxo de elétrons do alumínio no experimento.








figura 7                                                                              Fonte: elaborado pelos alunos
Após o correto corte do alumínio (imagem acima) deve dobrá-lo, formando uma circunferência, para a entrada vertical no tubete (figura 8).
   figura 8
Fonte: elaborado pelos alunos
Agora que o alumínio encaixa perfeitamente dentro do tubete é hora de encaixar no furo da tampa do tubete o fio rígido de cobre, lembrando-se de que no final ambos, o cobre e alumínio, não podem se encostar, podendo causar assim um curto circuito, que é a ligação direta dos dois polos (ou terminais), resultando em uma dissipação de toda energia que é produzida, neste caso a tensão gerada é nula mas, a corrente elétrica (i) é a mais intensa possível, da qual se denomina de corrente de curto-circuito (BONJORNO; et al., 2001). Após estes experimentos se faz necessário a criação da base de sustentação da pilha, com o auxílio de um cabo de vassoura enrola-se o fio reciclado (sem eliminar a capa protetora) no cabo efetuando-se voltas ondulatórias (figura 9), por fim, basta apenas encaixá-lo no tubete.
   figura 9
Fonte: elaborado pelos alunos
Ao final o protótipo estará finalizado, no que diz respeito à sua elaboração, e se apresentará como na figura 4.
2.2 Os três primeiros experimentos (água e sal; vinagre e água sanitária) 
Para as realizações dos experimentos foi necessário o uso de um multímetro (figura 10), para assim podermos obter o valor da tensão U (ou d.d.p) em Volts (V). O manuseio é simples, primeiro abre-se a tampa do tubete e então basta introduzir o eletrólito, após isso fecha-se o tubete (considerando a relação de contato entre o cobre e o alumínio) e realiza o teste com o multímetro. No primeiro experimento com água e sal o resultado obtido foi: 0,5 V, no segundo onde utilizamos vinagre obtivemos: 0,48 V e, por fim com a água sanitária conseguimos o valor de: 1,7 V, é lícito lembrar que apenas para fins investigativos medimos a voltagem (apenas) da água, e obtivemos 1,47 V o que foi simplesmente impressionante para nosso trabalho. A d.d.p. é a diferença de potencial, da qual é uma das grandezas mais importantes da eletricidade, e serve para explicar o movimento das cargas elétricas (elétrons), utilizando como exemplo, em uma pilha industrial a d.d.p. entre seus terminais (polo negativo e polo positivo) vale 1,5 Volts; já em uma tomada residencial esta d.d.p. vale de 110 ou 220 V (BONJORNO; et al., 2001).
   figura 10
Fonte: elaborado pelos alunos
2.3 Das associações em série e em paralelo
Antes de falarmos das associações em série e paralelo abordamos, primeiramente, um circuito simples (figura 11), apenas para seguir uma ordem linear de acordo com o livro de ‘Física em contextos’ do 3° ano do Ensino Médio. Nota: para os seguintes experimentos foi utilizado apenas água sanitária em todos os tubetes.
   figura 11
Fonte: elaborado pelos alunos
O que está acontecendo na figura 11 é um simples raciocínio, de início, as duas pilhas (já montadas e ambas com a solução de NaClO-hipoclorito de sódio, ou água sanitária) foram conectadas por um fio (de cobre) condutor, as duas extremidades do fio foram retiradas, ou seja, a capa protetora, em seguida uma extremidade do fio foi envolvida no cobre (cátodo, positivo) e a outra no alumínio (ânodo, negativo), de uma e outra pilha. Logo após foram necessários mais dois fios (também descascados nas extremidades) para haver a comunicação das pilhas com o LED, um fio foi envolvido (sua parte descascada) no cobre de uma pilha e a outra extremidade do mesmo foi envolvida em uma das duas pontas do LED, o mesmo aconteceu com o outro fio, diferenciando apenas que uma extremidade dele foi envolvida no alumínio da outra pilha (como é lícito de se observar na figura 12, acima). Cientificamente o que está acontecendo é que a energia gerada pelas duas pilhas está “fluindo” pelos condutores (fios de cobre) e assim conseguem chegar até o LED, consequentemente a energia que o LED está recebendo faz com que ele acenda. Como exemplo, para indicar que este circuito é importante de ser compreendido, o mesmo é bastante visto em luminárias de mesa e abajures, a diferença é que eles possuem uma chave para controlar a passagem de energia pelos circuitos (PIETROCOLA; et al., 2016). Um fator que deve ser lembrado aqui é o sentido da corrente elétrica, existem dois sentidos, o convencional e o real. O convencional é o sentido da corrente elétrica (i) saindo do polo positivo para o negativo, este sentido é comumente usado no meio acadêmico da Física e, também é o mesmo utilizado no campo elétrico no interior do condutor. Em contrapartida o sentido real da corrente elétrica (que é o movimento realizado pelos elétrons no mundo físico) é o que os elétrons saem do polo negativo até o polo positivo (BONJORNO; et al., 2001).
2.3.1 Associação em série
Ponto conceitual: o significado da palavra ‘série’ significa fila ou sequência, e neste caso faz referência a uma sequência de lâmpadas, como um pisca-pisca. Nesta associação existe apenas um caminho para que a corrente elétrica possa “fluir”, a partir disso todos os elementos resistivos são percorridos pela mesma corrente elétrica (i), diferente da tensão que é dividida entre os elementos resistivos do circuito em série (PIETROCOLA; et al., 2016)
Neste experimento os resultados não foram os esperados (figura 12), após o primeiro experimento (figura 11)  foi necessário lixar novamente o cobre e o alumínio, pois ambos tinham sofrido reações químicas, o cobre sofreu redução (que é o ganho de elétrons) e o alumínio oxidação (perda de elétrons), de um modo completo ocorreu um processo de oxirredução, que é quando ocorre a redução e oxidação simultaneamente.

No experimento da figura 12, como não obtivemos resultado satisfatório, foi necessário tentar entender o porquê, como não conseguimos a resposta então efetuamos um novo teste (figura 13), neste teste acrescentamos uma nova pilha, com a hipótese de que se caso aumenta-se a quantidade de geradores químicos (pilhas) a tensão (U) seria maior e assim os LEDs poderiam acender, mas como é perceptível na imagem abaixo não conseguimos obter novamente o resultado esperado. 
  figura 13
Fonte: elaborado pelos alunos
A partir de então não desistimos, retiramos um dos LEDs e então ligamos os dois fios (que antes ligavam no LED), o resultado foi o seguinte (figura 14):
   figura 14
Fonte: elaborado pelos alunos
Com o resultado do experimento compreendemos que tal fenômeno deve ter ocorrido por uma simples hipótese, o LED (do qual foi retirado) não estava conseguindo compartilhar os elétrons que ganhava das pilhas, o que resultou no que podemos constatar pelas imagens.
2.3.2 Associação em paralelo
Ponto conceitual: no caso das associações em paralelo o que acontece é o contrário das associações em série, pois como existem mais de um caminho para o fluxo das cargas elétricas, a tensão é fornecida de modo igual (tanto para uma lâmpada ou LED quanto para a outra, das quais estão conectadas ao circuito) para todos os elementos resistivos do circuito em paralelo, por outro lado, a corrente elétrica é dividida entre os elementos do circuito (PIETROCOLA; et al., 2016).
Nesta experiência os resultados foram bem-sucedidos, diferente da associação em série, neste caso foi utilizado dois tubetes (preparados como visto anteriormente) que se interligaram por meio de um fio e dois outros saíram de ambas as pilhas (como também foi descrito anteriormente), em suas extremidades ligaram-se mais dois fios (em ambos os fios) que serviram para se conectar aos dois LEDs, o mesmo processo ocorreu do outro lado (na outra extremidade). O processo realizado abaixo (figura 15) foi feito seguindo os modelos do livro didático do terceiro ano do ensino médio ‘Física em Contextos’ (assim também como a associação em série e o circuito simples).
   figura 15
Fonte: elaborado pelos alunos
Resultados e Discussão
Tabela 3.1: resultados obtidos através de experimentos
                         Eletrólitos                           Voltagem
Vinagre 0,48 V
Água sanitária 1,7 V
Água e sal 0,5 V
Caso especial: H2O (Água) 1,47 V

Como já foi abordado anteriormente, para analisarmos estas três soluções efetuamos os passos já ditos o fator principal aqui foi a posse de um multímetro para a realização dos valores (resultados) obtidos acima. 
Nos outros três últimos ensaios (circuito simples, associação em série e em paralelo) realizados não utilizamos multímetro ou qualquer outro material de medida, o que foi realizado foi apenas a confecção e o resultado final, do qual se esperava ser igual ao do livro didático (Física em Contextos) do terceiro ano do ensino médio.
Conclusão
Este trabalho de pesquisa foi bastante importante para observarmos o mundo a partir de uma visão diferente, através do telescópio do conhecimento. No início deste trabalho a falta de experiência foi um fator inibidor para os possíveis erros e/ou incompetências que, talvez se tenha feito perceptíveis de serem analisados no decorrer deste relatório. Algumas aventuras, fatos e situações interessantes foram vistas a partir deste trabalho de pesquisa, como numa imagem (figura 16) abaixo: 
   figura 16
Fonte: elaborado pelos alunos
O que se mostra ser interessante nesta imagem é o momento em que ela foi fotografada, pois, neste momento o cobre e o alumínio de uma das pilhas estavam em contato, só que mesmo assim  o LED (apenas um) acendeu, com toda a certeza de que esta parte do trabalho se mostrou com um grande ar de dúvidas mas, mesmo assim (com todos os erros) decidimos concluir nosso trabalho e este relatório, do qual deu muito trabalho para ser criado.
Por fim, temos a plena consciência de que este trabalho poderia ter saído melhor se fosse empenhado mais esforço e muito estudo, naturalmente este erro é apenas nosso (autores), concluímos que, mesmo com os nossos possíveis erros o que realmente importa é, antes de desistir tentar, isto é algo que iremos levar para o resto de nossas vidas acadêmicas, profissionais e pessoais.
Referências
(FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "História das pilhas"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/historia-das-pilhas.htm>. Acesso em 18 de abril de 2019.)
(FOGAçA,  Jennifer  Rocha  Vargas.  "Pilhas";  Brasil  Escola.  Disponível  em
<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/pilhas.htm>. Acesso em 18 de abril de 2019)       
(BONJORNO; et al. Física Completa. 2 ed. São Paulo: FTD, 2001)
(PIETROCOLA; et al. Física em contextos. 1 ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2016)                               

INDÍGENAS DA REGIÃO CENTRO - OESTE DO BRASIL - ARTIGO DE SOCIOLOGIA

Colégio Estadual Professor Edilson Souto Freire





Alex Santos
Allana Malta
Carla Luísa
Melissa Râmila
Sahmira Simões
Tássio Carvalho
Thaís Nery



Tribos indígenas no Brasil

(Região Centro-oeste)




Este artigo tem como objetivo trazer informações sobre as sociedades indígenas situadas na região Centro-Oeste do Brasil. Informações estas que, ajudarão a entender melhor as condições de vida dos povos indígenas, população estimada, seus conflitos em relação as terras, curiosidades sobre tribos específicas como: linguagem, cultura e política interna.

Abstract: The article aims to provide information on indigenous societies located in the Center-West region of Brazil.  These information helped to better understand the living conditions of indigenous peoples, the estimated population, their conflicts with the land,  curiosities about specific tribes such as language, culture and internal politics.

Palavras-chave: Tribos indígenas, população estimada, disputa de terras, cultura e linguagem, confrontos.




História


De início é preciso entender a história dos povos indígenas na formação do nosso país, já que, como sabemos, tal comunidade já habitava nas terras em que se localiza o Brasil.
Na região Centro-Oeste os primeiros habitantes foram os indígenas seguidos pelos bandeirantes que deram origem as primeiras vilas: Vila Real do Bom Jesus do Cuiabá, Vila Boa e com o descobrimento do diamante se originou a Vila de Corrutela. Vieram também para região Centro-Oeste, os fazendeiros de Minas Gerais e São Paulo e acabaram por construir fazendas de criação de gado. Uma parte da região Centro-Oeste era desconhecida pelo homem e considerada “selvagem”. Porém, com a criação de Brasília e a implantação de estradas, uma grande massa de migrantes de diversas partes do país foram atraídos para essa região, invadindo assim as terras onde os povos indígenas habitavam. Isso causou e causa diversos conflitos.


Tribos Indígenas 


Referente a um Censo realizado pelo IBGE em 2010 com base na população indígena no Brasil, estima-se que a população total são de 896.917 indígenas; (0,47% da população brasileira).

O Centro-Oeste está como terceira região com maior concentração de indígenas, sendo que o estado do Mato Grosso do Sul encontra-se 77.025 da população da região, Mato Grosso 51.696 da população, Goiás com 8.583 e o Distrito Federal com 6.128, totalizando 143.432 indígenas nessa área.
Estima-se que no Centro-Oeste haja mais de 50 povos indígenas, alguns exemplos são os Xavantes, os Caiopó, os Caingangue e os Suiá. Alguns grupos até tempos passado tinham isolamento total do resto do país.


Na Região Centro-Oeste atualmente existe dezenas de grupos indígenas, por exemplo os Caiapós, que podem ser chamados também de “Kayapó”, esse grupo indígena é habitante da Amazônia brasileira. Tem uma população de 11.675 índios, a língua principal dos Caiapós tem uma descendência ao tronco linguístico macrojê e sua principal religião é o “Culto Animistas". Sua principal atividade econômica é a “agricultura itinerante” que é praticada por homens, mulheres e meninos, onde cada par limpa um certo local na floresta de cerca cinquenta metros e estabelecem seu plantio nesse lugar, nas quais semeiam cará, milho, algodão, mandioca, e alguns grupos semeiam feijão, arroz, mamão e tabaco. São bons caçadores, porém atualmente a caça não é muito abundante, os homens tecem cintos, cestos e faixas para carregar e fabricam também paus, lanças, arcos e flechas.

Cada uma dessas comunidades é independente das demais, mas todas elas apresentam a mesma estrutura, onde se constrói uma aldeia com uma praça central para as festas locais e em volta dessa praça fica as casas dos índios, os homens são divididos em dois lados, cada um com o seu benadióro (chefe) e os seus oopen (partidários). Já as casas das esposas do chefe são localizadas no extremo leste da aldeia e a outra no oeste, são “seminômades" onde várias vezes no ano, correm pela floresta para a caça e estabelecimento de novas colheitas, alguns desses períodos são longos e outros curtos e breves.

Nos Últimos anos os Caiapós da Região do Pará são tidos como o grupo indígena mais rico do Brasil, sua riqueza vem da mineração do ouro, do óleo da castanha-do-pará, e da exploração do Mogno. 


Confrontos por terras


Entre os indígenas, a terra é do conjunto de pessoas que vivem em cada aldeia. Enquanto um grupo estiver trabalhando em uma área, essa área e seus frutos lhe pertencem. Em outras palavras, a posse de terra é coletiva. Já na sociedade capitalista a terra é uma mercadoria - algo que se compra, vende ou aluga, quase sempre para acumular riqueza. Uma pessoa pode ser dona de terras nas quais nunca pôs os pés ou só conheceu no ato da compra.

O maior motivo de conflitos que os indígenas mencionam é a invasão de terras. Conflitos esses que causam violência, crimes e mortes. A disputa por terras fazem cada vez mais vítimas na região do Centro-oeste.
No Mato Grosso, onde atualmente existem quase 20 mil índios, segundo a Funai, da população conhecida como xavante, existem aproximadamente 900 indígenas que vivem em quatro aldeias de Marãiwatsédé "mata densa", em uma região que até então era de transição do cerrado para a Amazônia. A mata, contudo, desapareceu por causa dos fazendeiros e suas plantações e criações de gado, tal região ganhou como título de terra indígena mais desmatada do Brasil. Cerca de 80% de seu território foi destruído.

No Mato Grosso do Sul, o conflito entre o indígena e produtores rurais é bem antigo e complicado de se resolver, desde o anos de 1880 a questão fundiária vem se arrastando e isso foi logo depois da Guerra do Paraguai, por conta da chegada da Companhia Matte
Laranjeira. Após longos 30 anos o estado enfim começou a defender os direitos dos indígenas. Durante esse tempo eles eram obrigados a trabalhar forçadamente mas foi em 1915 a 1928 que foram criadas as oitos reservas indígenas no estado. Com o crescimento populacional indígena, expansão das cidades, a valorização das terras e das atividades agropecuárias, as brigas por terras ficaram mais acirradas. Os municípios onde ocorrem esses conflitos são Sidrolândia, Dois Irmãos do Buriti, Dourado, Caarapó, Japorã, Juti, Douradina, Antônio João, Paranhos e Iguatemi.

No estado de Goiás, o povo Avá-Canoeiro mantém um quadro atual bastante crítico, por causa do pequeno número de pessoas e por conta da precariedade das condições de vida. São um povo de fácil adaptação por conta da necessidade de sobrevivência, já que, desde o século  XIX, a ocupação de seu território por fazendas, garimpos, vilas e cidades os obrigaram a se deslocarem continuamente. O povo Javaé perdeu controle de suas terras por conta de conflitos com fazendeiros, devido ao contato com doenças que foram trazidas por criadores de gado. Por conta disso ocorreu muitas mortes e a extinção das aldeias.

Na região do Distrito Federal existia tribos indígenas, porém, depois da fundação de Brasília, não existem mais terras indígenas demarcadas. Sua população atualmente contém uma pequena porcentagem (0,24%). Tudo isso se deu porque ultimamente o índio urbano vem sendo invisibilizado na sociedade, e por consequência disso acaba sendo ignorado pelo poder público. São 56% dos índios que moram em seus imóveis próprios, apenas 8,2% residem em imóveis cedidos e os que ocuparam territórios somam 1,2%.

Recentemente o Presidente da República Jair Bolsonaro afirmou que o Congresso deve colocar em pauta um projeto com o objetivo de garantir a não punição de fazendeiros caso eles atirem em invasores, esse projeto, caso seja aprovado põe em risco a vida dos povos indígenas que forem expulsos de suas terras e acabar, sem intenção ou não, dentro de uma dessas propriedades. Crianças ou idosos desinformados correrão risco de acabar mortos por um decreto do governo visando a "proteção do cidadão de bem". É um fato que nos entristece e nos causa alição com relação ao futuro das comunidades indígenas pois medidas por parte do governo, por exemplo, em garantir a demarcação de terras para os indígenas são de extrema necessidade neste momento, já que a população indígena não tem seus direitos garantidos. É importante ressaltar que em muitas localidades as tribos indígenas possuem terras demarcadas pelo governo, mas grandes indústrias com o objetivo de explorar os recursos dessas regiões fazem de tudo para retirar os índios dali, nem que seja à força. Cabe a população se conscientizar por meio de oficinas, de palestras direcionadas a preservação desse povo já que uma vez expulso de suas terras, os índios tem de se refugiar na cidade, deixando de lado aos poucos seus costumes, suas tradições e suas histórias.

  

Referências:
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Caiapós
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Centro-Oeste_do_Brasil
https://m.facebook.com>permalink
http://www.funai.gov.br/index.php/indios-no-brasil/quem-sao?start=5
https://www.google.com/amp/g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2016/06/entenda-o-conflito-entre-indigenas-e-produtores-rurais-no-sul-de-ms16-06-16.amp
https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Javaé
https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Avá-Canoeiro
https://prezi.com/m/h8irywwtjout/indigenas-do-centro-oeste/
https://www.google.com/amp/s/www.terra.com.br/amp/noticias/educacao/voce-sabia/quantos-indios-vivem-no-brasil-veja-caracteristicas-de-11-etnias,9abbdc840f0da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2019-04-29/bolsonaro-promete-evitar-punicao-a-fazendeiros-que-atirarem-em-invasores.html
https://www.colegioweb.com.br/curiosidades/dificuldades-enfrentadas-pelos-indios-do-seculo-xxi.html

POPULAÇÃO INDÍGENA NA REGIÃO NORTE - ARTIGO DE SOCIOLOGIA


POPULAÇÃO INDÍGENA NA REGIÃO NORTE

Colégio Estadual Professor Edilson Solto Freire
Dandara Brisa; Emanuel Silva; George Oliveira; Islane de Jesus; Luany Victória; Lyvian Almeida;  Wandeslane da Silva; Yasmin Souza;
Sociologia – Orientador (a): Laiane Lima


RESUMO

Nesse artigo será abordado um pouco da região norte, ocupado pelos povos indígenas, principalmente na Amazônia. Aborda - se também sua população estimada, sua classificação lingüística e as tribos e todas as características necessárias sobre esses povos.

Palavras chaves: Amazônia; povos indígenas; região norte



População Indígena encontrada na Região Norte


A região norte é a região onde se concentra maior parte da população indígena. E é a maior região em extensão territorial, formada pelos estados Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá e Tocantins. 
No estado do Amazonas está localizada a maior quantidade de povos indígenas do Brasil. Tikuna é a maior tribo, do estado da Amazônia, possuindo aproximadamente 35.000 indígenas.

População estimada

Os povos indígenas estão presentes em todas as regiões do Brasil, segundo o IBGE a atual população indígena é de aproximadamente 896,9 mil no território brasileiro. Na região Norte a população estimada é de aproximadamente 342,8 mil indígenas. Na Amazônia e na Roraima, concentra - se uma grande diversidade de povos indígenas, porém a maioria esta na Amazônia, aproximadamente 25 mil índios que vivem nas terras indígenas, a maioria desses povos habitam, a zona urbana ou a rural.

Língua

Existe um conjunto de línguas faladas pelos povos indígenas no Brasil. A principal língua indígena da região norte é a tupi-guarani, porém, existem poucas tribos que ainda falam sua língua de origem.

Umas das principais tribos da região norte são:
APIAKÁ:
Sua principal língua é a Tupi-guarani, possuindo aproximadamente 192 indígenas, localizado no Amazonas, Mato Grosso e Pará.

APURINÃ:
Sua principal língua é a Arawak, possuindo aproximadamente 2.000 indígenas, localizado no Amazonas e Acre.

ATROARI:
Sua principal língua é o Caribe, possuindo aproximadamente 350 indígenas, localizado na Amazonas e na Roraima.

BANIWA:
Sua principal língua é a Aruak, possuindo aproximadamente 5.811 indígenas, localizado no Amazonas.

DENI:
Sua principal língua é a Arawá, possuindo aproximadamente 875 indígenas, localizado no Amazonas.

Conflitos e a atual situação do território
(Se já foi demarcado, se apenas reconhecido ou se por enquanto estar só reivindicado).

As terras indígenas fazem parte do nosso território brasileiro, e a maior parte dos conflitos envolve as terras habitadas pelos povos indígenas, até os dias atuais eles sofrem com as perdas de territórios e as invasões, a maior parte dos conflitos, esta na região norte, principalmente na Amazonas e no Pará.
As terras onde os indígenas ocupam, foram reconhecidas como deles mesmo. Segundo dados do CIMI foram encontrados aproximadamente 841 terras indígenas, no território brasileiro, e alguns dados revelam que aproximadamente 37% das terras indígenas, tiveram uma demarcação de território. Na Amazônia existem aproximadamente 499 terras indígenas, com apenas 46% de demarcação concluída, na Roraima, a terra chamada de raposa do sol, não teve uma demarcação totalmente concluída.



Considerações finais

Os povos indígenas habitavam o Brasil, há muito tempo antes do período da colonização, cada um com sua cultura e seus costumes.  Os indígenas sofreram um longo processo durante o período da colonização, até os dias atuais, eles vêm resistindo e conquistando seus espaços territoriais aumentando sua população e lutando contra sua extinção para manter e preserva sua própria cultura.


Referências

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142005000100015

CONSTRUINDO UMA PILHA DE OXIDAÇÃO COM MATERIAIS RECICLÁVEIS - RELATÓRIO DE FÍSICA

Componentes: 

Alice Gomes
Ariadne das V. Melo
Cecilia Paixão Sena
Gabriella Da Paixão Fernandes
Laira Carvalho Machado
Nalbert Santos de Jesus
Thayane Cristina Almeida
Tiffany Sena Santos

Relatório: 

INDÍGENAS DA REGIÃO SUL - ARTIGO DE SOCIOLOGIA


  • Indígenas da região Sul

Nalbert Santos - Aluno da rede Estadual 

Laira Soares- Aluna da rede Estadual
Cecilia Paixão- Aluno da rede Estadual 
Alice Gomes- Aluno da rede Estadual
Thayane Cristina- Aluno da rede Estadual 
                                     Wanessa souza-  Aluno da rede estadual
         Ellen Camile Arruda Conceição- Aluno da rede estadual      
Laiane Lima - Professora de sociologia da rede estadual 


                    
Resumo:

Palavras chave: Índios, indígenas, população, Sul, região Sul

     Introdução
A situação dos indígenas no Brasil é a mais grave desde 1988. Os indígenas enfrentam atualmente riscos mais graves do que em qualquer outro momento desde a adoção da Constituição de 1988. Os indígenas enfrentam desafios enormes. As origens desses desafios incluem desde a histórica discriminação profundamente enraizada de natureza estrutural, manifestada na atual negligência e negação dos direitos dos povos indígenas, até os desdobramentos mais recentes associados às mudanças no cenário político. Esse artigo tem como objetivo falar sobre a situação dos indígenas da região Sul.

1. População estimada
A população do Sul é aproximadamente 78,8 mil de indígenas. A articulação visou atingir direta e indiretamente cerca de 40 mil indígenas, em aproximadamente 26 comunidades no Rio Grande do Sul, 17 em Santa Catarina e 34 no Paraná. Dados coletados pela articulação revelaram a presença de 93 Xetás, 5 mil Guaranis, 7 mil Xoclengs e cerca de 30 mil Kaigangs no Sul do Brasil. O levantamento da população carcerária indígena na região Sul mostrou que existiam 153 indivíduos alvo de procedimentos penais, entre abertos e conclusos.

2. Língua
As línguas nativas de tribos indigenas brasileiras estão entre as mais ameaçadas de extinção no mundo. Por exemplo: menos de 20 pessoas falam ofaié, e menos de 50 conseguem se expressar em guató: ambas as línguas são faladas no Mato Grosso do Sul, próximo ao Paraguai e a Bolívia. A área é considerada de "alto risco" para línguas em risco de extinção. Tacuru (guarani) e Paranhos é uma das línguas faladas no sul. Existem dois grandes troncos de línguas indígenas no Brasil, o Tupi e o Macro-Jê, além de famílias linguísticas que, por não apresentarem graus de semelhanças suficientes, não podem ser agrupadas em troncos, a saber: karib, pano, maku, yanoama, mura, tukano, katukina, txapakura, nambikwara e guaikuru. O tronco tupi é constituído pelas seguintes famílias genéticas: tupi-guarani, monde, tuparí, juruna, mundurukú e ramarána, incluindo também três línguas isoladas (awetí, sateré-mawé e puruborá). As línguas da família tupi-guarani são faladas em várias regiões brasileiras, além de outros países da América do Sul (Bolívia, Peru, Venezuela, Guiana Francesa, Colômbia, Paraguai e Argentina). Todas as outras famílias do tronco tupi estão situadas no Brasil, especificamente no sul do Rio Amazonas.

3. Conflitos e atual situação do território

O conflito entre indígenas e Produtores Rurais em Mato Grosso do Sul, é um problema longe de ser resolvido, a questão vencem se arrastando desde 1880, pós guerra do Paraguai. Obs: desde essa época (1915), os índios vem se deslocando de um lado para o outro e o próprio estado brasileiro tem apoiado esse deslocamento. O estado levou 30 anos para defender os direitos dos índios. Durante o período os indígenas se viram obrigados a trabalharem forçados. Só entre 1915 e 1998 que criaram as oitos reservas indígenas no estado. Na época a área demarcada já era considerada insuficiente, com passar do tempo o crescimento populacional indígena e a expansão das cidades e das atividades agropecuárias contribuíram para as brigas por terras. O último confronto aconteceu na fazenda em Caaropó no Sudoeste do estado onde (um índio morreu e outras seis ficaram feridos) na terça-feira (14). Indígenas na tentativa de retomar a área, que está dentro da terra indígenas em Dourados Amambaipeguá , fazendeiros tentaram impedir a ação. A área consta na identificação e delimitação pela (FUNAI) no dia 12 de maio de 2016, que por lei considerou a área indígena, que está localizada nos municípios de Caaropó, e Amambaí e tem 55.590 hactares. Obs: Dourados Amambaipeguá é tradicionalmente ocupado pelo povo guarani-kaiowá. Para garantir a segurança a força nacional foi enviada na quinta-feira (16) para o prazo o povo deixaria a área. Segundo o IBGE Mato Grosso do Sul tem 357.145,534 km 2. O diretor da faculdade Universitária Federal explicou ao G1 que as terras reivindicadas representam 2% do território sul-mato-grossense, o que representa 7.142,910 km2. Os municípios mais confrontados são Sidrolândia, Dois irmãos do Buriti, Dourados, Antônio João, Paranhos e Iguatemi. Não impacta tão profundamente, fazer um levantamento e o estado brasileiro assumir o erro e indenizá-los.

4. Estratégias de preservação da cultura

Um dos maiores desafios para muitos desses povos é encontrar um equilíbrio entre a necessidade de preservar a própria cultura e a de se adaptar às mudanças no mundo. Um exemplo disso é o uso ou não da tecnologia dentro das aldeias. Em muitas delas, já é possível encontrar tv, celulares e notebooks. “Não é que o índio deve ficar pelado, fumando cachimbo, o índio também evolui. Deve-se usar celular e internet. Enquanto os mais velhos buscam a preservação dos antigos costumes, alguns índios mais jovens buscam mais inclusão e seu lugar no mundo. Como exemplo temos a Aldeia Tenondé-Porã Localizada em patelheiros, zona Sul de São Paulo, a Aldeia Tenondé-Porã surgiu em 1987 e abriga 800 indígenas. Na aldeia, a comunicação entre os índios é sempre feita em guarani, sua primeiras língua, posteriormente aprenderem o português para se comunicar com os visitantes. O Centro de Educação e Cultura Indígena Tenondé Porã (CECI) surgiu como uma exigência do governo para que as crianças da tribo não ficassem sem estudar. Antigamente os princípios básicos de educação vinham da família, como respeitar a natureza, fazer artesanato e defender sua cultura. Quando surgiu o CECI, ele foi criado para atender o máximo de exigências. De acordo com o coordenador Adriano Karaí , os livros de história mal são usados, porque neles é mostrado apenas o ponto de vista do colonizador. “Os livros de história não falam que os bandeirantes mataram os índios para serem grandes hoje. Eles contribuíram para a perda de várias culturas indígenas, a morte de várias línguas e também houve a imposição da igreja nas comunidades”, explica Adriano. De acordo com a Lei nº 11.645, de 20 de dezembro de 1996, é obrigatório o estudo da história da cultura afro-brasileira e indígena no ensino fundamental e ensino médio nas escolas públicas e privadas, para ressaltar a importância dessas culturas na formação da sociedade brasileira, mas, na prática, a lei não é aplicada como deveria. Poucas escolas retratam o sofrimento e a luta indígena. Os livros reforçam uma imagem estereotipada dos indígenas e os mostra como pessoas que trocaram todas as suas riquezas por um espelho, que não possuíam alma por não serem catequizados, e que viviam preguiçosamente. “No 19 de abril, Dia do Índio, tem festa de comemoração e um flash sobre a história. Mas chega a ser ridículo, porque o índio não é nada disso do que retratam nas escolas. A gente não se comunica com fogo e tambor, mas é o que eles passam”, afirma José Carlos Lucas.

5. Legislação específica

No contexto da questão indígena no Brasil pós-88, alguns outros avanços legislativos precisam ser mencionados, em que pese a não-aprovação de uma lei que viesse substituir o Estatuto do Índio. Em junho de 2002, o Congresso Nacional ratificou a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), após anos de tramitação.14 A Convenção foi o primeiro instrumento internacional a tratar dignamente dos direitos coletivos dos povos indígenas, estabelecendo padrões mínimos a serem seguidos pelos Estados e afastando o princípio da assimilação e da aculturação no que diz respeito a esses povos. Assim, a Convenção, dentre outras coisas, estabelece:
1. A necessidade de adoção do conceito de povos indígenas no âmbito do direito interno.
2. O princípio da auto-identificação como critério de determinação da condição de índio.
3. O direito de consulta sobre medidas legislativas e administrativas que possam afetar os direitos dos povos indígenas.
4. O direito de participação dos povos indígenas, pelo menos na mesma medida assegurada aos demais cidadãos, nas instituições eletivas e nos órgãos administrativos responsáveis por políticas e programas que os afetem.
5. O direito dos povos indígenas de decidirem suas próprias prioridades de desenvolvimento, bem como o direito de participarem da formulação, da implementação e da avaliação dos planos e dos programas de desenvolvimento nacional e regional que os afetem diretamente.
6. O direito dos povos indígenas de serem beneficiados pela distribuição de terras adicionais, quando as terras de que disponham ’ ’ ’ ’ ’ ’ 60 sejam insuficientes para garantir-lhes o indispensável a uma existência digna ou para fazer frente a seu possível crescimento numérico.
7. O direito a terem facilitadas a comunicação e a cooperação entre os povos indígenas através das fronteiras, inclusive por meio de acordos internacionais.
6. Participação política
A efetivação de direitos de cidadania para povos indígenas pressupõe o reconhecimento de sua autonomia, enquanto coletividades diferenciadas. Assim a participação indígena na construção de políticas públicas diferencia-se de outros grupos sociais à medida que é representativa de coletividades com especificidades que as distinguem da sociedade nacional. A proposta de criação de um Conselho Nacional de Política Indigenista para consolidar o espaço de participação indígena nacional e conferir caráter deliberativo à atual Comissão Nacional de Política Indigenista consiste numa das principais reivindicações dos povos indígenas na atualidade. Outro espaço importante construído pelos povos indígenas para participação política é dentro da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental, PNGATI que tem um Comitê Gestor no seu arranjo institucional.

Referências:


1 . https://nacoesunidas.org/situacao-dos-povos-indigenas-no-brasil-e-a-mais-grave-desde-1988-diz-relatora-da-onu/

2 . https://observatorio3setor.org.br/carrossel/luta-dos-povos-indigenas-para-preservar-sua-cultura/

3 . https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_ind%C3%ADgenas_do_Brasil

4 . http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=832:linguas-indigenas-no-brasil&catid=47:letra-l

5 . http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2016/06/entenda-o-conflito-entre-indigenas-e-produtores-rurais-no-sul-de-ms16-06-16.html

6. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=644-vol14povos-indigenas-pdf&category_slug=documentos-pdf&Itemid=30192

7 . http://www.funai.gov.br/index.php/participacao-indigena-na-construcao-de-politicas-publicas

POVOS INDÍGENAS DA REGIÃO NORDESTE - ARTIGO DE SOCIOLOGIA

POVOS INDÍGENAS DA REGIÃO NORDESTE

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR EDILSON SOLTO FREIRE 
DIAS D'AVILA-BA

POVOS INDÍGENAS DA REGIÃO NORDESTE

ALUNAS: Isabela Larissa Costa Pereira
Hellen Kércia Da Conceição

RESUMO
Este artigo fala sobre os indígenas da região Sudeste do Estado de Maranhão, Ceará, Piauí, Bahia, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe. Fala como eles viveu, eles têm vivido, como preservar sua cultura, o seu envolvimento com a política e os direitos que antigamente eles não tinham. A região Nordeste é composta por 9 Estados, a sua região é caracterizada por dividir a sua vegetação nativa em 4: Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio Norte. E a Zona da Mata é dividida em três sub-regiões: Zona da Mata açucareira, Zona da Mata cacaueira, Recôncavo baiano. O Agreste é caracterizado por ter um Planalto da Borborema e suas árvores pequenas e sem vida, no Sertão a caatinga levar prevalece, já no meio norte que é mais presente no Maranhão é a mistura de vegetação da Amazônia e da caatinga.


PALAVRA CHAVE: Línguas, Cultura, Brasil, Nordeste

INTRODUÇÃO
O texto a seguir aborda de que forma os índios da região Nordeste viviam antigamente e como vivem atualmente, traz uma visão do modo de vida deles e a sua cultura.

DESENVOLVIMENTO
Os povos indígenas habitavam o Brasil, antes mesmo do descobrimento das terras pelos portugueses. Cada povo possuía sua própria cultura, religião e costumes. Viviam da caça, pesca e da agricultura. Tinha um contato total com a natureza, pois dependiam dela para quase tudo. Os rios, as arvores, os animais, as ervas e plantas eram de extrema importância para a vida destes índios. Por isso, os índios respeitavam muito a natureza. Viviam em tribos e tinham como figura do cacique o chefe politico e administrativo. O pajé era responsável pela transmissão da cultura e dos conhecimentos. Era o pajé que também cuidava da parte religiosa e medicinal, através da cura com ervas, plantas e rituais religiosos. Faziam objetos artesanais com elementos da natureza. A religião era baseada na crença em espíritos de antepassados a forças da natureza.  Faziam festas e cerimonias religiosas. Nestas ocasiões, realizavam danças, cantava e pintavam os corpos em homenagem aos antepassados e espíritos da natureza.  Diversos povos indígenas habitavam o Brasil muito tempo antes da chegada dos portugueses em 1500. Cada povo possuía sua própria cultura, religião e costumes. Viviam basicamente da caça, pesca e agricultura. Tinham um contato total com a natureza, pois dependiam dela para quase tudo. Os rios, árvores, animais, ervas e plantas eram de extrema importância para a vida destes índios. Por isso, os índios respeitavam muito a natureza. Os índios viviam em tribos e tinham na figura do cacique o chefe político e administrativo. O pajé era o responsável pela transmissão da cultura e dos conhecimentos. Era o pajé  que também cuidava da parte religiosa e medicinal, através da cura com ervas, plantas e rituais religiosos. Faziam objetos artesanais com elementos da natureza: cerâmica, palha, cipó, madeira, dentes de animais, etc.
religião indígena era baseada na crença em espíritos de antepassados e forças da natureza. Os índios faziam festas e cerimônias religiosas. Nestas ocasiões, realizavam danças, cantavam e pintavam os corpos em homenagem aos antepassados e aos espíritos da natureza. Historiadores calculam que existiam de 3 a 4 milhões de índios no Brasil antes de 1500, espalhados pelos quatro cantos do país. O principal grupo indígena do Brasil foi denominado tupi-guarani. Essa designação é linguística e se refere a um conjunto de línguas aparentadas, faladas por uma grande quantidade de tribos indígenas. Não existia, propriamente, uma única língua, nem se compartilhava uma única cultura. Contudo, acredita-se que essas línguas tiveram origem comum e foram se diferenciando com o passar do tempo.
O nosso país possui, 285 tribos indígenas, que é aproximadamente 378 mil pessoas. Já no nordeste temos 39 tribos, com a média de 81 mil pessoas, é 21% do total brasileiro a região do Nordeste possui 27,8% dos indígenas brasileiros, mesmo assim muitos indígenas foram ignorados, e esquecidos da sua cultura sua originalidade. As elites queriam apagar a presença dos indígenas, até nos documentos, e na visão das autoridades Os índios só seriam vistos pela sociedade, se eles exibissem os estereótipos raciais e culturais. Os indígenas sofreram Grande Depressão, por seus costumes e tradições diferentes, muitas autoridades buscavam eliminar a cultura indígena e esses impactos existem até hoje.
No Nordeste encontram-se 39 tribos, com 81 mil pessoas (21% do total Brasileiro). Destas:
15 tribos, infelizmente, já não falam mais sua própria língua18 têm trabalho missionário evangélico: 17 em andamento e1 trabalho emancipado, ou seja, o povo foi alcançado!
É o povo Urubu-Kaapor, do Maranhão e Pará. Eles são cerca de 800 pessoas e já têm o NT em sua própria língua.
Outras 21 tribos não têm nenhuma iniciativa missionária evangélica. Destas:
5 têm situação indeterminada (precisam de mais estudos)10 têm trabalho somente católico6 não têm qualquer presença cristã
Tribos do NE, Não-Alcançadas, sem presença missionária: (Nome, Estado, População)
1.Jiripancó (AL/PE), 1.500
2.Kantaruré (BA), 353
3.Karapotó (AL), 796
4.Kariri (CE/PE),
5.Krejê (MA/PA), 30,
6.Pankaru (BA), 84
Tribos Nordestinas Não-Alcançadas, mas com trabalho evangélico em andamento:
1.Guajá ((MA/PA/TO), 30
2.Guajajara (MA), 15.000,
3.Kaimbé (BA), 1.270
4.Kapinawá (PE), 2.500
5.Kariri-Xocó (AL), 2.500
6.Kiriri (BA), 1.401, existem convertidos, mas sem missionários
7.Krikati (MA), 620,
8.Pankararé (BA), 1.500
9.Pankararu (AL/PE/MG), 5.000
10.Pataxó (BA/MG), 7.000
11.Potiguara (PB), 7.575
12.Tapeba (CE), 2.491
13.Tremembé (CE), 3.500
14.Tuxá (BA/PE), 1.630
15.Xukuru (PE), 6.363
Tribos Nordestinas Não Alcançadas, mas com presença Católica
1.Kambiwá (PE), 1.578
2.Paiaku (CE), 220
3.Pataxó-Hãhãhãe (BA), 1.865
4.Pitaguari (CE), 871
5.Tingui-Botó (AL), 350
6.Truká (BA/PE), 1.333
7.Tupinikim (BA/ES), 1.386
8.Wassu (AL), 1.447
9.Xocó (AL/SE), 250
10.Xukuru-Kariri (AL/BA/MG), 1.820
Tribos com Situação Indeterminada em relação à Evangelização
1.Kalankó (AL/PE), 230
2.Karuazu (AL/PE),
3.BíblicaPipipã (PE),
4.Tumbalalá (BA), 900
5.Tupinambá (BA/PA), 1.200
A maioria dos 740 mil indígenas encontrados hoje no Brasil habita regiões de floresta, em terras destinadas pelo governo a eles. Muitas dessas terras ficam no estado do Amazonas, mas também existem grupos indígenas nos outros estados da região Norte e na região Centro-Oeste, além do Nordeste e do Sudeste.
Índios Pataxós, do sul da Bahia

CONCLUSÃO
É a região que mais tem indígenas no Brasil, é muito Tropical, Chove muito no ano, e tem uma grande diversidade de animais. As sociedades indígenas tiveram presença marcante na formação cultural e política do Nordeste, por exemplo, palavras da língua tupi serviram para dar nome a bairros e praças em grandes centros urbanos festas indígenas são celebrados até hoje por pessoas das mais diferentes origens e etnias. Seus hábitos alimentares estão incorporados a tempos em nossa dieta. Embora insuficientes, terras indígenas foram demarcadas por todo o território  para garantir a sobrevivência de diversas comunidades dessa forma, cada povo indígena contribuiu para tornar ainda mais variados o mosaico cultural que caracteriza o Nordeste.

REFERÊNCIAS
Www.teleios.com.br
Www.wikipedia.org
Www.indiosnonordeste.com.br
Www.novastribosdobrasim.org.br

PILHA DE CONCENTRAÇÃO - RELATÓRIO DE FÍSICA

PILHA DE CONCENTRAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR EDILSON SOLTO FREIRE
EMAIL: 3cepesf2019am@gmail.com
ALUNAS: Isabela Larissa Costa Pereira/ Hellen Kercia Conceição De Jesus

RESUMO
Nesse experimento, realizam-se a montagem de uma pilha. Por intermédio do estudo do experimento clássico da pilha, estuda e entender a eletroquímica como resultado da tendência das substâncias em receber os doar elétrons, formando íons e culminando na criação de corrente e outros fenômenos elétricos. Na eletroquímica as reações estudada são a *Oxirredução*, que caracteriza pela perda e ganho de elétrons ou seja ocorre a transferência de elétrons de uma espécie para outra .as reações de oxirredução ocorrem em duas etapas
Oxidação (perda de elétrons). Redução (ganho de elétrons). O experimento proposto é de caráter demonstrativo e tem por objetivo mostrar o princípio de funcionamento de uma pilha utilizando materiais de baixo custo.

PALAVRAS CHAVES
Solução elétrica, elétrons, energia elétrica

INTRODUÇÃO
A história da pilha começou em uma situação acidental, envolvendo Luigi Galvani, porém quem explicou corretamente a origem do fato foi o físico Alessandro volta. Em 1786 Galvani dissipou uma rã e encontrou uma “máquina eletrostática”. Galvani observou contrações nos músculos do animal, onde seu assistente por acaso tocou com seu bisturi no nervo interno da coxa da rã, ao mesmo tempo que era tocados por dois metais diferentes no tecido da rã.
Desde então Galvani passou a defender uma teoria que tentava explicar esse fato. “eletricidade animal" entretanto sua teoria estava errada e isso foi visto pelo físico italiano Alessandro por volta de 1745 a 1827, que realizou vários experimentos e notou que quando a placa e o fio era constituídos no mesmo metal, as convulsões não apareciam, mostrando que não havia fluxo de eletricidade. Assim, ele passou a defender o conceito correto de que a eletricidade não se originava dos músculos da rã, mas sim dos metais e que os tecidos do animal é que conduziam essa eletricidade. Para provar que estava correto, Alessandro fez um circuito formado por uma solução elétrica, ou seja, uma solução com íons dissolvidos, que ele chamava de condutor úmido. Ele fez isso por colocar um condutor úmido entre dois Condutores secos. Nesse momento ele observou que se despertava o fluxo elétrico. Ele passou a entender também que dependendo dos metais que ele utilizava, o fluxo da corrente poderia ser maior ou menor. Desse modo, podemos admitir que a ideia do que é uma pilha já estava sendo entendida e explicada por Alessandro. Em 1800, Alessandro criou a primeira pilha elétrica que passou a ser chamada de ilha de volta, pilha galvânica ou pilha voltaica. Um esquema dessa pilha é mostrado abaixo: ele colocou um disco de cobre por cima de um disco de Ferro embebido em uma solução de ácido sulfúrico e, por último, um disco de zinco, e assim sucessivamente, empilhando essas séries Até formar uma grande coluna. O cobre, o feltro e o zinco tinha um furo no meio e era enfiados uma haste horizontal, sendo assim conectados Por um Fio condutor.


Essas pilhas feitas em solução aquosa Não são muito usadas hoje em dia, apenas em termos de pesquisa, mas elas foram o princípio que desenvolveu as modernas pilhas que conhecemos hoje como pilhas secas e que são bem mais práticas para usar e transportar, além de fornecer uma corrente elétrica satisfatória por muito mais tempo.
Já em 2019 conseguimos fazer uma pilha com materiais recicláveis usando um tubete de garrafa, para o alumínio uma tira de latinha de refrigerante e o Pobre comprando em uma casa de material de construção, fizemos dois furos na tampa do tubete para passar o cobre e o alumínio ( para o cobre um furo e para o alumínio um traço). Colocamos esses dois Condutores até o final do tubo e isolamos o furo com cola quente para que não escorra. Para que funcione Nossa pilha usamos água sanitária dentro do tubo com dois Condutores Secos e ao medir deu o resultado de 2.1 volts da nossa pilha.
A pilha consegue armazenar energia elétrica sob a forma de energia química, mas de maneira que ela possa ser manejada e remanejada, sendo também um produto muito barato e seguro. Sua importância é dada pela permissão da existência de aparelhos eletrônicos portáteis, tais como controles, jogos, relógios, brinquedos, entre outros, e estes, por sua vez, não precisam ficar conectado a uma rede elétrica, o que proporcionam uma vida mais fácil e otimizada.
As pilhas e baterias têm se tornado um problema ambiental no aspecto de seu descarte, pois os eletrólitos ácidos ou básicos acabam vazando após um tempo, infiltrando no solo, e contaminando os lençóis freáticos por isso, as empresas fabricantes estão se responsabilizando pelo recolhimento e reciclagem desses objetos.

PILHA ARTESANAL

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Antes de realizar a prática, o professor nos explicou como seria o processo de realização do experimento. Em seguida, começamos pegando o tubete de garrafa, ao perfurar a tampa do tubete no formato do material com a solução de sulfato de cobre (cuSO4 1mol/L) e solução de sulfato de alumínio (AlSO4 1mol/L) no tubete contendo cobre e alumínio, lixou se cuidadosamente as lâminas de alumínio e cobre, removendo impurezas e óxidos de suas superfícies, lavou se as lâminas com água e encaixou se no tubete novamente. Com auxílio dos jacarezinhos aprendemos em cada plaquinha. Feito isso, Liga sim o multímetro em corrente contínua e coloca-se numa função voltímetro e na escala de 2 volts ou numa escala maior para o preparo, depositamos a solução de hipoclorito de sódio (NaClO) e em bebê damos nesta solução o cobre e o alumínio, e mostra no multímetro a  voltagem de 2.1 volts.

RESULTADO E DISCUSSÃO
A partir do experimento realizado fica evidente que o eletrodo constituída de cobre metálico é o ponto denominado de “cátodo”, o ponto positivo da pilha que recebe os elétrons o Hyundai do terminal negativo “ânodo", possuindo composição de zinco metálico. A placa de zinco fornece elétrons, oxidando-se, através do Fio, para placa de cobre, que reduzirá em íons de cobre na solução. Os elétrons passando através do fio que estará ligado ao multímetro, este irá verificar a voltagem da corrente elétrica gerada pelo conjunto montado.

CONCLUSÃO
Nesse experimento com a pilha,  permitiu a perfeita compreensão do mecanismo que gera eletricidade nesse tipo de pilha. Esse trabalho deve por finalidade a construção de células galvânicas (pilha de Alessandro) conceituando eletrodos, aprendendo a medir o potencial das pilhas constituídas em em sala, teve esse contato mais uma vez com os conceitos de semi-reação, balanceamento de relações redox, fórmulas químicas e empírica, estequiometria, definições de agentes oxidantes e redutores, cátodo e ânodo. Discutiu-se também os componentes de uma pilha, o sentido do fluxo de elétrons, a polaridade dos elétrons, anodo e o cátodo, semi-reações do anodo e do cátodo, o fluxo de íons entre o cátodo e o ânodo.
O ensaio e a pesquisa feita auxiliam na compreensão da base da análise química, e desta forma conhecer a criação e utilização das pilhas de Alessandro tanto em laboratório quanto em escala Industrial, o quão é grande a sua importância.

REFERÊNCIAS
Www.m.brasilescola.uol.com.br
Www.Kacisasa.blogspot.com
Www.brasilescola.com.br
Www.portaldoprofessor.mec.gov.br
Www.mundoeducacao.bol.com.br
Www.historiadetudo.com
Www.wikipedia.org

INDÍGENAS DA REGIÃO SUDESTE - ARTIGO DE SOCIOLOGIA

Secretaria de Educação do Estado da Bahia
Colégio Estadual Professor Edilson Souto Freire
Dias D’Ávila - BA

INDÍGENAS DA REGIÃO SUDESTE


Aluno(s): Alana Rigaud, Ariadne Melo, Brenda Severo, Eduarda Mascarenhas, Juliana Calmon, Kleber Albuquerque, Marcele Alves,
Tiffany Sena, Yasmim Rosa.


Resumo:
Este artigo fala sobre os indígenas do estado de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e  Rio de Janeiro. Relata como eles têm vivido atualmente, como têm sido para os mesmos conseguirem preservar a sua cultura, o seu envolvimento com a política, e os direitos que antigamente não tinham , muitas tribos têm se aproximado de escolas, saúde pública, entre outros.


Palavras-chave: Terras - línguas - situações da terra - como vivem - onde se localizam - política.

Introdução:
Este artigo aborda de que forma os índios da região sudeste vive atualmente, traz uma ampla visão do modo de vida deles, o envolvimento com a política, a preservação da sua cultura, também como a entrada dos indígenas em escolas, entre outros.


Desenvolvimento:
Na região sudeste cerca de 17.5% da população indígena não fala a língua portuguesa.
As respectivas línguas mais faladas são: Maxakali, Capoxo, Monoxó, Tupi, e Tupi-guarani.
Os povos predominantes no Rio de Janeiro são os Tupi - Guarani do subgrupo Mbya, falantes da língua Tupi.
Em 1996 a terra indígena Guarani de  Bracuí, localizada no município de Angra dos Reis, a Terra Indígena Araponga e a  Terra Indígena Parati-Mirim localizadas no município de Paraty, tiveram o processo de demarcação concluído e foram homologados pelo governo federal, foram também reconhecidas oficialmente como terras tradicionais dos povos guarani.
Em São Paulo cerca de 37.915 povos indígenas vivem no espaço urbano. São totalizadas 30 terras indígenas nesse estado que já contam com algum tipo de reconhecimento por parte do governo. A concentração dessas terras é dada no litoral e no Vale do Ribeira e a sua  população é composta pelos Guarani Mbya e Tupi Guarani (Nãndeva).
Tais áreas formam aproximadamente 48.771,3316 hectares localizados na área da Mata Atlântica, que contribui bastante com a preservação do meio-ambiente. Porém, somente 14 são regularizadas, e as demais encontram-se na fase inicial do processo de demarcação.
Os Indígenas foram os primeiros habitantes do Brasil, são os povos que mais lutam para a proteção do meio ambiente e ainda assim, a situação de demarcação das terras indígenas, geram conflitos e descaso por parte de autoridades públicas, fazendeiros e da sociedade. Os povos Xakriabá, tem a população em 10 mil habitantes, estão presente em São João das Missões, Norte de Minas. Vem lutando desde 2012 para conseguir demarcar o território, resultando em diversos conflitos com fazendeiros.
Os Kaxixó (Martinho Campos-MG) tem relatório de identificação das terras, embora até hoje não tem essas terras delimitadas.
Os povos Aranã (Virgem da Lapa-MG), sofrem ameaças, pelos impactos ambientais causados por monocultura de Eucaliptos, eles denunciaram, porém ainda são ameaçados a perder o território.
Entre os três povos citados anteriormente, existem outros grupos, como:
Os Krenak, com reserva de 4.039 hectares (município de Resplendor);
Os Maxakali, reserva de Água Boa e Pradinho (município de Bertópolis e Santa Helena de Minas);
Pankararu, reserva: Fazenda Alagadiço-62 hectares;
Pataxó com reserva de terras indígenas e xacriabá rancharia-46 mil  hectares;
Xucuru Kariri com reserva de Fazenda Boa Vista-100 hectares (município de Caldas)
Os índios, lutam para sobreviver nas reservas, em meio a confrontos com fazendeiros e a pouca ajuda dos governos, resistência é a palavra que sustenta esses povos.
No Espírito Santo, existem duas etnias, os Tupinikim ou Tupiniquim e   Guarani Mbya, no município de Aracruz. Os Tupiniquim lutam há décadas por terras, sempre com conflitos como também fazem manifestações exigindo seus direitos. Esses índios buscam reivindicar 11 mil hectares de terras, que estão nas mãos da companhia de produção de celulose.
É lamentável a situação dos índios nos dias de hoje, depois de tanta luta e guerras no passado, podemos observar que sofrem por lutar pelos seus direitos e para proteger a natureza contra o desmatamento, queimadas e todos impactos ambientais causados pelo homem. As pessoas tem muito o que aprender com os índios, para uma sociedade mais justa.



Um dos grandes desafios para muitos desses povos é encontrar um equilíbrio entre a necessidade de preservar a própria cultura e a de se adaptar às mudanças no mundo. Em muitas aldeias já é possível encontrar o uso da tecnologia, como por exemplo, televisão, celular, notebooks, entre outros.

Não é que o índio deve ficar pelado, fumando cachimbo, o índio também evolui. Deve-se usar o celular, mas minha crítica sobre o uso do celular é para todo mundo, é uma questão de consciência. Todo mundo está jogando tudo em cima do celular, a internet dita o que devemos fazer com a nossa vida, afirma José Carlos.

Enquanto os indígenas mais velhos buscam a preservação dos antigos costumes.

As grandes cidades oferecem muitas facilidades, oferecem shopping, tênis, celular de última geração, e até as crianças de hoje em dia não querem mais saber de brincar na rua. O que se esperar de uma sociedade assim?, observa o músico.

A Aldeia Tenondé-Porã está localizada em Parelheiros, zona Sul de São Paulo, a Aldeia foi criada em 1987 com a intenção de abrigar 800 indígenas. Na mesma, a comunicação entre os índios é sempre feita em guarani, sua primeira língua, e posteriormente eles aprendem o português para que possam se comunicar com os visitantes.
O Centro de Educação e Cultura Indígena Tenondé Porã (CECI) surgiu como uma exigência do governo para que as crianças da tribo não ficassem sem estudar. De acordo com o coordenador, os livros de história mal são usados, porque neles é mostrado apenas o ponto de vista do colonizadoCentro de Educação e Cultura Indígena Tenondé-Porã.

Os livros de história não falam que os bandeirantes mataram os índios para serem grandes hoje. Eles contribuíram para a perda de várias culturas indígenas, a morte de várias línguas e também houve a imposição da igreja nas comunidades - explica Adriano.

De acordo com a Lei nº 11.645, de 20 de dezembro de 1996, é obrigatório o estudo da história da cultura afro-brasileira e indígena no ensino fundamental e ensino médio nas escolas públicas e privadas, para ressaltar a importância dessas culturas na formação da sociedade brasileira, mas, na prática, a lei não é aplicada como deveria.
Poucas escolas retratam o sofrimento e a luta indígena. Os livros reforçam uma imagem estereotipada dos indígenas e os mostra como pessoas que trocaram todas as suas riquezas por um espelho, que não possuíam alma por não serem catequizados, e que viviam preguiçosamente.

Por legislação as terras indígenas são classificadas das seguintes formas:
Terras tradicionalmente ocupadas são tratadas pelo artigo 231 da Constituição Federal de 1988;
As reservas indígenas são terras que também pertencem ao patrimônio da União, mas não se confundem com as terras de ocupação tradicional;
Terras Dominiais são aquelas de propriedade das comunidades indígenas, por qualquer forma de aquisição ou domínio, por legislação civil;
Já as terras interditadas são áreas interditadas pela FUNAI para a proteção dos povos e grupos indígenas isolados.

FASE DO PROCESSO
QTDE
DELIMITADA
44
DECLARADA
73
HOMOLOGADA
13
REGULARIZADA
436
TOTAL
566


EM ESTUDO
116

Na busca de equilíbrio e força, a FUNAI  ( Fundação Nacional do Índio Órgão do governo) apoia o processo de participação dos povos indígenas com objetivo de possibilitar a discussão dos seus direitos e garantias com medidas é intervenção.
A proposta de criação de um Conselho Nacional de Política Indígenas para consolidar o espaço de participação indígenas foi deliberado a atual Comoção Nacional de Política Indígenas, foi a principal reivindicação dos povos indígenas na atualidade . Esse espaço de participação social deverão o direito de escolher suas próprias prioridade principalmente é respeito em que ele afeta as suas vidas, como crença, instituição de bem-estar espiritual.
O governo deverão zelar para que sempre que for possível sejam efetuados estudo juntos aos povos interessados e a valia a incidência social, espiritual e cultural.
Conselhos Nacionais de Educação Escolar e Educação Escolar Indígena, de Saúde e de Saúde indígena, de Segurança Alimentar, de Política Cultural, de Promoção da Igualdade Racial de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, de Juventude, dos Direitos da Mulher, dos Direitos da Criança e do Adolescente, entre outros com Conselhos de meio Ambiente

Muitos espaços de participação replicam-se em âmbito estadual e municipal e devem imaginar a participação indígena para garantir que os modos de vida indígena sejam reconhecidos, respeitados, e valorizados e considerados pelas políticas públicas que desenvolvem em todas as esferas.


Conclusão:
O movimento ‘’Abril Indígena’’ é uma mobilização dos povos indígenas de todo o país na luta por seus direitos e pela demarcação de terras.
Os Indígenas têm lutado desde o início da descoberta de suas terras até os dias atuais, podemos perceber suas lutas diárias sendo mostradas em jornais, revistas, até mesmo pela internet.
Muitas etnias estão reunidas em um movimento chamado ‘Terra Livre’’ que tem como objetivo defender e reivindicar os seus direitos. As mudanças e a falta de atendimento à saúde pública tem colocado em risco a vida de muitos povos indígenas e o convênio indígena (Sesai) vem sendo questionado pelo Ministério da Saúde.
Ocorreu inúmeras mudanças com o atual governo do presidente Jair Bolsonaro, onde foi reorganizado o governo federal e o mesmo transferiu a Funai para o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.  Mas felizmente toda essa luta obteve resultados e foi garantido que a Funai voltará a exercer as funções que antes exerciam.
Contudo, podemos perceber que os Indígenas continuam tendo grandes desafios. Onde muitos tiveram que se conectar com o mundo atual, matriculando os filhos em escolas, se adaptando a tecnologia, mas ainda assim não perderam a sua cultura.



REFERÊNCIAS: